No meio da escuridão do Holocausto, enquanto o mal parecia triunfar, a luz da fé brilhou intensamente na casa de uma simples relojoeira holandesa. A história de Corrie ten Boom não é apenas um relato de sobrevivência à Segunda Guerra Mundial; é um dos testemunhos mais poderosos do século XX sobre coragem, obediência radical e o poder quase impossível do perdão cristão.
Sua vida é a prova viva de sua citação mais famosa: "Não há poço tão fundo que o amor de Deus não seja ainda mais profundo".
O "Refúgio Secreto" (De Schuilplaats)

Quando a Holanda foi ocupada pelos nazistas, Corrie ten Boom e sua família (seu pai, Casper, e sua irmã, Betsie) não puderam ficar em silêncio. Movidos por sua fé cristã profunda e pela convicção de que o povo judeu era o povo escolhido de Deus, eles transformaram sua casa, a relojoaria Beje, em um centro de operações da resistência holandesa.
Eles construíram um "Refúgio Secreto" (título de seu livro mais famoso) em um quarto falso no andar de cima, onde esconderam centenas de judeus e membros da resistência, salvando suas vidas em risco iminente da própria. Para a família ten Boom, este não era um ato político; era um ato de obediência direta a Deus.

A Fé no Campo de Concentração
Em 1944, a família foi traída e presa pela Gestapo. Corrie ten Boom e sua irmã Betsie foram eventualmente enviadas para o infame campo de concentração feminino de Ravensbrück, na Alemanha. Foi ali, no lugar mais desumano da Terra, que a fé de Corrie foi testada ao extremo.

No meio da fome, da doença e da crueldade indescritível, Corrie e Betsie conseguiram contrabandear uma Bíblia para dentro do alojamento. À noite, elas realizavam cultos secretos, tornando-se uma fonte de esperança para milhares de mulheres desesperadas. Betsie, em particular, mantinha uma fé sobrenatural, chegando a orar por seus algozes nazistas e dizendo a Corrie: "Precisamos contar a eles que não há poço tão fundo".
Betsie morreu em Ravensbrück, mas sua visão de um ministério pós-guerra de cura e perdão tornou-se a missão da vida de Corrie.
O Teste Final: O Poder do Perdão
Após a guerra, Corrie ten Boom começou a viajar pelo mundo como uma "Tramp for the Lord" (Andarilha de Deus), compartilhando sua história de que o amor de Deus é mais forte que o mal. Mas seu maior teste veio em 1947, em uma igreja na Alemanha.
Após pregar sobre o perdão, ela foi abordada por um homem. Ela o reconheceu instantaneamente: era um dos guardas mais cruéis de Ravensbrück, um homem responsável pela morte de sua irmã Betsie. Ele estendeu a mão para ela e disse: "Senhorita ten Boom, eu me tornei cristão. Eu sei que Deus me perdoou, mas eu gostaria de ouvir de seus lábios também que você me perdoa".
Corrie conta que sentiu um frio tomar conta de seu coração, um ódio que a paralisou. Ela não conseguia perdoá-lo. Naquele momento de crise, ela orou silenciosamente: "Jesus, eu não posso perdoá-lo. Dê-me o Seu perdão".
Ela descreve que, ao tomar o passo robótico de estender a mão, algo sobrenatural aconteceu. Um calor fluiu por seu corpo, e ela sentiu o amor de Deus por aquele homem, permitindo que ela dissesse: "Irmão, eu o perdoo de todo o meu coração". Foi ali que Corrie ten Boom entendeu que o perdão não é uma emoção, mas um ato da vontade, capacitado pelo poder de Deus.

O legado de Corrie ten Boom nos desafia a perguntar: nossa fé é apenas uma crença confortável, ou ela nos move a uma ação corajosa e a um perdão radical?
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